sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

VOAR EM SEGURAÇA RESSPEITANDO AS REGRA E DISCIPLINA QUE SE IMPOEM

 

                      O FASCINIO  PELA AERONAUTCA SEMPRE ME ACOMPANHOU

Foi meu padrinho de batismo António Amaral Ferreira  Afonso, tinha ele treze anos de idade  e por esse motivo, representado por seu pai e sua mãe, Raul do Nascimento Afonso e sua  cunhada Olimpia Pardal.

O meu padrinho ingressou na Força Aérea Portuguesa tendo falecido num acidente num treino de voo noturno  no avião T33 com o numero 1906 que embateu no solo na serra de Alvaiázere cerca das 23horas do dia 16 de Agosto de 1960. Mesmo assim este triste acontecimento em nada veio alterar o meu gosto pelos aviões e Helicopteros. Em 1970 alistei-me  na Força Aérea onde fiz o meu serviço militar durante alguns anos onde fiz formação em varias aeronaves. Servi Gloriosamente A Força Aérea mantendo até aos dias de hoje o gosto pela Aeronáutica, global.

Chegara-me às mãos uma pagina de um jornal datado de 20-05-de 1968 no qual  consta um acidente havido ao largo de Sesimbra com um avião a jato T37 da base aérea de Sintra que desapareceu. Transcrevo texto à data publicado com o seguinte teor: 

   Recolhido ao ao largo de Sesimbra  o capacete de um dos tripulantes do Avião « T 37»da Base aérea  de  Sintra que desapareceu. 

  Está, finalmente, determinado o local aproximado, onde o avião a jato «T37», da base Aérea de Sintra, se despenhou quando efetuava um voo de treino, tripulado pelo tenente  Piloto Aviador Manuel Simão, que seguia acompanhado pelo Alferes- miliciano da Força aérea, Abílio Mendes Fernandes.

   Como se calculava , o avião caiu no mar, não muito longe da costa e, como também se temia, perderam-se as esperanças  de encontrar com vida os dois infortunados oficiais.

  Ontem á Tarde, cerca das desseis e quarenta e cinco, a tres milhas a noroeste do Cabo Espichel, um pescador de Sesimbra recolheu no mar o capacete de um dos tripulantes do avião desaparecido, tudo indicando que seja  o do Tenente Redondo.   Não á porem, que se trata de um dos capacete utilizados pelos dois ocupantes no trágico voo.

Um oficial da Base Ara do Montijo deslocou-se á delegação  marítima de sesimbrã, onde o pescador entregou o achado logo que chegou a terra e transportou-o para aquela unidade Militar.

  Desta forma , dadas as dimensões reduzidas da área a percorrer , terminam as pesquisas por aviões continuando , no entanto, o navio patrulha. Brava» a efetuar buscas, numa tentativa para encontrar destroços do avião e recolher os corpos. 

O capacete de fibra recolhido apresenta evidentes sinais de tremenda colisão, estando, em parte destruído

 no lado esquerdo. A viseira foi arrancada  e apenas tem o auscultador do lado direito , e no interior são bem visíveis alguns resíduos de nafta. Ontem, desde o nascer do sol , efetuaram-se pesquisas, sob a orientação do Tenente Coronel Milton Pereira comandante da Base Aérea do Montijo.  O Capacete não dará por certo qualquer referencia sobre as origens o que só será possível quando forem encontrados os destroços.  


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