Fértil quanto baste, a nossa floresta é riquíssima em surpresas e achados dignos de recolher. Na verdade neste caso não me refiro a madeira lenha ou a cogumelos que a avaliar pela euforia dos seus habituais apanhadores e negociantes terão já começado a proliferar na vasta mancha de toda a nossa região, refiro-me sim a lixo de toda a espécie e aos mais variados utensílios em fim de vida que aqui e ali ao lado de carreiros, caminhos e estradas aparecem abandonados. Tudo tem um fim mas depois do dever cumprido merecem outro destino. È certo que viraram os tempos mas acredito não terem mudado as mentalidades e tudo se faz como se fazia nos tempos da criação destas peças e utensílios tão importantes no dia a dia das famílias. Jogam-se fora não importa aonde com o total desprezo pela floresta e daquilo que ela nos dá num total desrespeito pela natureza que muito urge preservar. Nem a existência de um eco ponto Municipal ou simples contentores em toda o lado demove os prevaricadores. Resta-me dizer, oxalá a minha recolha selectiva não seja entendida como achados de luxo porque afinal tudo se tributa menos o que devia ser tributado.
Isaias Cordeiro
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