CIDADANIA ALBICASTRENSE
Isaías Cordeiro
Um dos grandes nomes da fotografia foi Domingos Alvão, (1872- 1946). Foi aprendiz de Emílio Biel (1838 - 1915) , estagiou em Madrid, regressando ao Porto ainda no final do seculo XIX . Estabelecendo-se numa casa comercial chamada : Escola pratica de Photogragrafia do- Velo Club, que se situava na rua de Santa Catarina, na baixa do Porto.
Pioneiro em grandes planos, com forte sensibilidade, veria a sua arte premiada em diversos certames. Esteve ao serviço do Estado, publicou publicou na revista Ilustração Portuguesa e viu o seu grande trabalho ser reconhecido quando recebeu a Comenda de Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo.
É autor duma linda fotografia de uma Albicastrense de nome Arminda Frontoura. Com os devidos créditos e agradecimento ao Instituto Português de Fotografia e no caso a minha prima Aida Freitas , esta foto esteve presente no Festival Terra Transmontana cujo tema era, A mulher Transmontana.
Obs: Estes dados foram Coligidos do livro FIGURAS E MOMENTOS DE CULTURA. 1900-1939 de Cesar SantosSilva.
Ao longo dos anos tem sido assim e continuará a ser se por cá andarmos. Nos dias de hoje o FUMEIRO é este rotulado como sendo o culpado de todos os males e prejudicial á nossa saúde, perdoem mas discordo de todos estes atributos uma vez que não é um prato de todos os dias. De grosso modo come-se em dias especiais, com ou sem casulas e quase sempre em família e quantas vezes com os amigos que ávidos de desgostar estas iguarias vêm de todos os lados e connosco partilhar uma refeição diferente do trivial dia a dia. Faz mal ? Admito que sim no entanto a velha máxima dos Trasmontanos e não só "Diz -se, Perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe". É por esta razão que ao longo dos anos se continua a confecionar, para casa de cada um mas mais fortemente por centenas de pequenos e grandes produtores que sobretudo vendem em feiras ou nas suas casas comerciais e outas em muito ajudando a economia local. vejam-se os anos anteriores sem o "COVIDE", a Amendoeira em Flor, as festas de inverno que neste cantinho do Nordeste se fazem, o movimento de autocarros cheios de turistas que percorrem as aldeias as vilas e as cidades. Provavelmente este ano será melhor que os dois anos anteriores e assim se deseja que seja a janela de oportunidades para todos. Oxalá assim seja!