CAPELA DE SANTA CRUZ ACTUALMENTE DESIGNADA POR CAPELINHA
O Templo do Santo Cristo de Outeiro agora Basílica Menor teve por antecedente a pequena Capela de Santa Cruz,hoje designada por Capelinha situada na parte oriental da Basílica.
Segundo Mourinho Júnior (1995) durante longos anos,esta pequena capela esteve votada ao abandono, entrando nela os gados e sendo quase profanada. Foram retiradas pedras do alpendre,ornamentos e alfaias, estando a imagem do Senhor cheia de pó e teias de aranha .
A 26 de Abril de 1698, o padre carmelita Luís de Sousa Joseph durante a celebração da eucaristia viu o Cristo da Capelinha a "suar gotas de água". Este facto terá também sido observado pelo Juiz de Fora António Moreira da Cunha e o próprio bispo de Miranda, D. Manuel de Moura Manuel,tomou também conhecimento do prodígio. Tal acontecimento encontra-se testemunhado pela inscrição na parte superior da porta onde pode ler-se: "Nesta Capela suou o S.XPº a 26 de Abril de 1698".Terá sido este acontecimento que, conduziu ao espanto do qual nasceu a esperança. Sofredores acorreram de mil lugares e, ao tocarem o suor da imagem,curavam-se.
Esta noticia correu rapidamente por toda a diocese de Miranda,Braga e pela províncias espanholas da Galiza e Castela e Leão de tal modo que no 3 de Maio deste mesmo ano de 1698, se juntou em Outeiro tão grande multidão que foi necessário rezar a missa fora da capela e alertar as autoridades para prevenir eventuais desordens.A capela tornou-se pequena para acolher tantos fieis, tendo-se iniciado nesse ano de 1698 a construção do Templo que vira a ser aberto ao culto a 3 de Maio de 1713,ainda inacabado, as obras prolongaram-se até 1740.
O meu muito obrigado ao senhor Cónego Manuel João Gomes,Reitor da Basílica, ao senhor António Quintas zelador da Basílica e a Dona Amélia zeladora da Capelinha pela excelente visita guiada a mim e minha esposa.
Breve aqui colocarei a segunda parte da visita, esta de elevado interesse para quem gosta de Património Religioso edificado com historia.
Isaías Cordeiro
Texto: Arquivo da Basílica
Fotos : Isaías Cordeiro
A 26 de Abril de 1698, o padre carmelita Luís de Sousa Joseph durante a celebração da eucaristia viu o Cristo da Capelinha a "suar gotas de água". Este facto terá também sido observado pelo Juiz de Fora António Moreira da Cunha e o próprio bispo de Miranda, D. Manuel de Moura Manuel,tomou também conhecimento do prodígio. Tal acontecimento encontra-se testemunhado pela inscrição na parte superior da porta onde pode ler-se: "Nesta Capela suou o S.XPº a 26 de Abril de 1698".Terá sido este acontecimento que, conduziu ao espanto do qual nasceu a esperança. Sofredores acorreram de mil lugares e, ao tocarem o suor da imagem,curavam-se.
Esta noticia correu rapidamente por toda a diocese de Miranda,Braga e pela províncias espanholas da Galiza e Castela e Leão de tal modo que no 3 de Maio deste mesmo ano de 1698, se juntou em Outeiro tão grande multidão que foi necessário rezar a missa fora da capela e alertar as autoridades para prevenir eventuais desordens.A capela tornou-se pequena para acolher tantos fieis, tendo-se iniciado nesse ano de 1698 a construção do Templo que vira a ser aberto ao culto a 3 de Maio de 1713,ainda inacabado, as obras prolongaram-se até 1740.
O meu muito obrigado ao senhor Cónego Manuel João Gomes,Reitor da Basílica, ao senhor António Quintas zelador da Basílica e a Dona Amélia zeladora da Capelinha pela excelente visita guiada a mim e minha esposa.
Breve aqui colocarei a segunda parte da visita, esta de elevado interesse para quem gosta de Património Religioso edificado com historia.
Isaías Cordeiro
Texto: Arquivo da Basílica
Fotos : Isaías Cordeiro