quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

CASTELO BRANCO- MOGADOURO-FIGURAS


                                                       LUÍS GONZAGA RIBEIRO NUNES
     
    UM ALBICASTRENSE  QUE PARTIU! ESTEJA ONDE ESTIVER ESTAMOS COM ELE!

Gentilmente cedidas pelo amigo António Neto vieram até  mim estas duas fotos do amigo que partiu  Luís Gonzaga. No mail que as anexava duas linhas de teor que subscrevo na integra e  aqui reproduzo." Envio-te estas fotografias do Luís que considero  que expressam a fortaleza, dignidade e capacidade de comunicação que tinha com todos". 
São sobejamente conhecidas as qualidades do Luís e nunca é demais referi-lo! Também lhe conhecíamos  a paixão pelos cavalos que por inerência da sua condição de militar com eles lidava no seu dia a dia. O  cavalo desta foto era pertença do senhor Luís Parreira que sabendo do gosto que o Luís tinha de montar lho  disponibilizava  sempre que por Castelo Branco se encontrava.

                                             
  Aproveito para anexar uma bela história que encontrei nos meandros da Internet cujo conteúdo se ajusta no seu todo ao caso do nosso amigo  falecido em vinte e quatro de Dezembro de dois mil e treze.

                                                     O Homem, o cavalo e o cão                                  


Um homem, seu cavalo e seu cão caminhavam por uma estrada.

Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido num acidente.

Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição...
Mesmo já estando a par da nova situação, o homem continua em frente. Sua caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e escaldante, eles transpiravam muito e tinham muita sede. Precisavam desesperadamente de água.


Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina. 
O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada.

Bom dia, ele disse.

Bom dia, respondeu o homem.


Que lugar é este, tão lindo? Ele perguntou.
Aqui é o céu, foi a resposta...
Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem.
O senhor pode entrar e beber água à vontade, disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
Lamento muito, disse o guarda.
Aqui não se permite a entrada de animais.


O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede. Assim, prosseguiu seu caminho.
Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi-aberta. A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo.


Bom dia, disse o caminhante.
Bom dia, disse o homem.
Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.
Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem e indicando o lugar. Podem beber a vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.


Muito obrigado, ele disse ao sair. Voltem quando quiserem, respondeu o homem.
A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar?
Céu, respondeu o homem.
Céu? Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu!
Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.
O caminhante ficou perplexo.
Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões a todos que lá se dirigem.

De forma alguma, respondeu o homem.

Na verdade, eles nos fazem um grande favor.

Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar seus melhores amigos...

                                                                                Texto  de Daniel Borges
                                                                                  (Tirado da Internet)

Isaías Cordeiro

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